O problema do tempo de serviço tem de ser resolvido já!
Júlia Azevedo: Presidente do SIPE quer acordo assinado no imediato e para resolver a questão nos próximos 60 dias.
O SIPE defende recuperação em quatro anos, à média de 25%.
O SIPE propõe um plano de recuperação em quatro anos, com uma média de 25% do tempo a ser recuperado em cada período.
Este plano visa assegurar uma abordagem gradual e justa para a recuperação do tempo perdido:
Até 30 de junho de 2024: Recuperação de 25% do tempo;
Até 31 de dezembro de 2024: Recuperação adicional de 25% do tempo;
Até 31 de dezembro de 2025: Recuperação adicional de 25% do tempo;
Até 31 de dezembro de 2026: Recuperação final de 25% do tempo.
O SIPE conduziu uma extensa consulta junto dos professores e educadores sobre esta matéria e apresentará amanhã os resultados durante a reunião com o Ministério da Educação.
Para Júlia Azevedo, é crucial garantir uma abordagem equitativa e eficiente para a recuperação do tempo de serviço dos professores, e o SIPE está empenhado em encontrar soluções construtivas em colaboração com o Ministério da Educação.
Lê a entrvista ao Jornal Económico em 19 de abri 2024.
SIPE relembra ao Governo que as agressões aos docentes devem ser consideradas crime público!
O SIPE - congratula-se com o anúncio feito, hoje, pelo ministro da Presidência, de acordo com o qual vai aumentar o quadro criminal para agressões de funcionários públicos e isentar os mesmos de custas judiciais.
Não havendo ainda a certeza se a agressão aos docentes será considerada crime público o SIPE apela ao Governo que considere as agressões aos professores e educadores como crime publico.
O SIPE em 24/2/2020 entregou uma petição na Assembleia da República, assinada por mais de oito mil de professores sob o lema: Promover o respeito pelo professor, considerar a agressão ao professor crime público.
A referida petição, que foi debatida em plenário, solicitava que a agressão aos educadores e professores adquirisse o estatuto de crime público e a respetiva isenção de custas judiciais.
Esta petição deu origem à Resolução nº. 612/XIV/1.
Não é admissível violência na Escola nomeadamente contra qualquer agente educativo. Nem indisciplina. A valorização e o respeito pela profissão e figura do professor estão patentes nos países mais evoluídos ao nível da educação.
O SIPE apela a que, por parte da tutela e consequentemente da sociedade, a violência e a indisciplina tenham tolerância zero. É urgente o investimento em espaços de construção das dimensões de ética, respeito pelo outro e cidadania.
Esta é uma reivindicação antiga do SIPE e representa mais uma vitória dos educadores, dos professores e da Escola Pública.
SIPE foi convocado para reunião negocial - dia 3 de maio
Ouvimos tantas vezes dizer, Não é Não.
Queremos já, Sim é Sim.
Ministro da Educação convocou o SIPE para reunião negocial no dia 3 de maio, pelas 12h00.
Vemos com agrado a rapidez do desenrolar das negociações e reafirmamos a necessidade urgente de obter a primeira "tranche de tempo de serviço" nos próximos 60 dias - até junho.
Antecipando a reunião negocial que o SIPE irá ter com o Ministro da Educação, no próximo dia 3 de maio, consideramos que a matéria a negociar com a maior rapidez, será a recuperação do tempo de serviço congelado (6 anos, 6 meses e 23 dias).
Porque o teu parecer é fundamental e para que possamos ir ao encontro das tuas opiniões e anseios, pretendemos conhecer a tua opinião acerca da forma mais justa para a recuperação do tempo de serviço congelado.
Balanço das Jornadas "Aprendizagem, Inovação pedagógica e inclusão" - Madeira
As VII Jornadas de Educação, organizadas pelo SIPE - Madeira, foram um sucesso marcante na promoção da reflexão e do debate sobre temas cruciais para o panorama educacional em Portugal.
Realizadas no dia 20 de abril no Funchal, o evento reuniu profissionais e especialistas em torno do tema "Aprendizagem, Inovação Pedagógica e Inclusão".
Júlia Azevedo, presidente do SIPE, destacou a importância dessas jornadas como um espaço de reflexão sobre práticas educativas inovadoras e os desafios enfrentados pela Escola Pública em Portugal.
Com a presença de autoridades como Jorge Carvalho, Secretário Regional de Educação, Ciência e Tecnologia, e Helena Leal, vereadora da Educação da Câmara Municipal do Funchal, o evento teve uma abertura marcante.
Jorge Carvalho, dirigiu palavras de agradecimento e apresso a Júlia Azevedo, presidente do SIPE, sublinhando “a forma exemplar com que o sindicato sempre representou os professores e educadores na Região dando um contributo significativo para a tranquilidade e normalização do sistema educativo”.
Durante a manhã, os participantes tiveram a oportunidade de ouvir palestrantes de renome, como Domingos Fernandes, presidente do Conselho Nacional de Educação, que discutiu a pedagogia de inclusão em contextos de inovação.
Liliana Rodrigues, da Universidade da Madeira, trouxe reflexões sobre o currículo como instrumento de inclusão.
Alexandre Ventura, da Universidade de Aveiro, abordou as lideranças intermédias como impulsionadoras de inovação e inclusão nas escolas.
Durante a tarde, as jornadas continuaram com palestras abordando temas como a relação entre escola, família e comunidade, ministrada por Maria João Beja, da Universidade da Madeira, e questões de aprendizagem, tecnologia e mudança, trazidas por Elsa Forte, formadora do SIPE. Boas práticas de inovação pedagógica foram apresentadas por representantes de escolas locais, incluindo Ana Pita, Maria José Garapa e Magda Ascensão.
O encerramento das jornadas contou com as intervenções de Rosa Maria Sá, vice-presidente do SIPE, Ana Babo Santos, secretária regional do SIPE Madeira e Sandra Nogueira, diretora regional do SIPE Madeira, reforçando o compromisso da organização em continuar promovendo espaços de diálogo e reflexão para a melhoria contínua da educação na região.